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A noite gargalha... os grilos...

Rio de Janeiro , 2004

A noite gargalha... os grilos 
Trilam, trepidando as águas 
As águas correm nos trilos 
Em preces cheias de mágoas 

Na solidão desse pranto 
Cheio de pressentimento 
Meu tédio morre de espanto 
Para ouvir cantar o vento 

E o vento desce profundo 
Misterioso, gelado 
O vento vem de outro mundo 
Como uma voz do passado 

Quem morreu?